O mês de maio já começou e, com ele, a proximidade de uma das datas mais especiais do ano: o dia das mães. A data remete muita emoção e, claro, envolve a economia de todo o país. No Brasil, o dia das mães é comemorado desde 1918. Ou seja, há quase um século, mães e filhos brasileiros compartilham a data que simboliza puro carinho, afeto, amor, pureza e fidelidade.
Mas,afinal, como estas comemorações começaram? Relatos antigos da história da humanidade informam sobre rituais e festivais mitológicos que versavam sobre a maternidade e a fertilidade desde a Idade Antiga. Alguns séculos depois, na Idade Média, mães também eram reverenciadas, principalmente, porque era forte a figura de mulheres importantes do Cristianismo
como Maria, mãe de Jesus. Contudo, somente no início do século XX, a comemoração passou a ter um dia oficial e a responsável por isso foi a norte-americana Anna Jarvis. Jarvis perdeu a mãe em maio de 1905, na Virgínia Ocidental, Estados Unidos. Algum tempo depois, mediante seu contínuo sofrimento, Anna, junto com algumas amigas, decidiu organizar um momento
especial para homenagear sua própria mãe e todas as outras mães da Igreja Metodista Andrews de sua cidade onde era membro ativo e, por consequência, ensinar a importância da figura materna às crianças e a todos os presentes. Foi assim que, em 10 de maio de 1908, um culto foi celebrado com o tema. Anna, porém não quis parar aí e começou a fazer uma campanha
para o reconhecimento da data. Logo, chamou à atenção de líderes locais e também do seu estado – onde o governador William Glasscock oficializou o dia 24 de abril de 1910 como data oficial para celebrar as mães. O evento continuou a chamar à atenção e alastrou-se pelos EUA e, em 1914, acabou tornando-se data comemorativa de todo o país, contando somente com
a troca do dia para todo segundo domingo de maio – data sugerida pela própria mentora do dia, Anna Jarvis. Ironicamente, Jarvis nunca foi mãe. No Brasil, apesar de instituições religiosas já comemorarem o dia das mães há algum tempo, somente em 1932, Getúlio Vargas decretou o segundo domingo do mês de maio como data alusiva ao dia das mães. Deixando a origem
de lado, sabe-se o quanto o amor materno faz diferença na vida de um filho desde a mais tenra idade. Amplamente declarada como tarefa sagrada, a maternidade transforma a vida e o sentimento da mulher. Para ela, ser mãe se difere de qualquer outra sensação. É na maternidade que a mulher se encontra, se realiza e, consequentemente, dispensa, ali, o maior amor do mundo.
A homenagem, assim, torna-se justíssima. Pensando em economia, o Dia das Mães é considerado o segundo maior período de vendas do varejo. Perde somente para o Natal. A comemoração promete movimentar R$ 5,7 bilhões na economia do país segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC. Ou seja, mesmo sendo um momento complicado
de crise para o Brasil, é hora de investir e fidelizar o cliente e isto inclui alavancar a apresentação e, consequentemente, a qualidade da marca. Só assim, o dia das mães tornar-se-á um vetor para grandes negócios durante o ano todo.
