Seguimos com o segundo texto da série de posts sobre comunicação. O tema de hoje fala sobre a importância dos funcionários estarem alinhados aos conceitos de comunicação que sua empresa segue. Afinal, se vocês não estiverem em concordância, em algum momento as coisas têm grande chance de dar errado, não é mesmo?
Mas, espera aí. O que isto quer dizer? O importante não é que as pessoas vejam seu produto e se interessem por ele? O que precisa ser feito não é a divulgação para que todos conheçam o que você tem a oferecer? Também, mas não exclusivamente. O que você tem precisa primeiro cativar os seus. Antes de repassar os conceitos da
sua empresa para o público externo, é necessário que a comunicação interna esteja em dia. Precisa-se cativar funcionários para que estes “abracem sua causa”. Segundo a especialista em marketing Vanêssa Pontes, “é necessário transformar seus funcionários em verdadeiros embaixadores da boa vontade da sua empresa”. Conceito bem definido, certo?
Seu empenho em fazer acontecer uma comunicação interna eficiente na sua empresa é muito importante para o sucesso da mesma. Sente-se perdido? Comece recordando do primeiro texto desta série, quando definimos o que era a comunicação. Para acontecer, ela precisa de três itens: emissor, mensagem, receptor. Mas, a comunicação só acontece
plenamente se o emissor fizer seu papel de forma bem feita. A mensagem tem que ser bem transmitida para que haja compreensão. Não tem jeito. Só quando esta é bem compreendida e interpretada pelo receptor é que a comunicação acontece. Depois de se lembrar deste conceito, verifique se você convive com alguns destes problemas: há falta de
diálogo, seus colaboradores não trocam ideias? Eles podem dar opiniões? E os sentimentos? A porta está aberta para que seus funcionários digam o que sentem? Se, porventura, alguma resposta que você deu foi sim, existe um problema de comunicação interna ali. Mas, não sinta-se perdido. Existem alguns caminhos que podem fazer toda a diferença:
– Primeiro de tudo: sua empresa precisa priorizar a comunicação. Preocupe-se em desenvolver o básico da comunicação: ouvir, trocar relações e fortalecer as expressões oral e escrita. Neste ponto, reforça-se a abertura deste texto: se não houver alinhamento de ideias entre todos, em determinado momento, o problema vai aparecer.
Fato.
– Segundo ponto: você e a alta direção precisam estar abertos à dar informações essenciais, ou seja, seus funcionários têm que ter munição, ter conhecimento das informações básicas para defender a marca quando for necessário.
– As portas para a curiosidade precisam estar abertas. Como assim? Incentive seus colaboradores a buscar novidades, identificar e resolver problemas por antecipação e a reportarem aos superiores os resultados. Isto se chama
proatividade. Já ouviu falar desta palavra? Conhece, claro. Pois é, o termo proatividade está na moda e, sim, você também precisa usar.
– Outro ponto importante: nada de faz de conta. Seja sincero, sem joguinhos. Seu funcionário precisa saber o que acontece de verdade
na empresa; até mesmo para se posicionar e fazer a defesa correta quando for necessário. Mas, não confunda. Não jogar não é o mesmo
que passar todas as informações, inclusive as confidenciais. Existe uma linha muito tênue separando as duas ideias e você precisa identificar esta linha.
– Sempre que possível, insira treinamentos e cursos para o corpo da sua empresa. Foque sempre em treinamentos de comunicação. Desta forma, todo o processo será otimizado.
– Nunca se esqueça: por mais que o objetivo do grupo seja um só, é bom reforçar o óbvio. Indivíduos são diferentes. É necessário respeitar esta máxima.
– E mais: seja rápido ao comunicar, valorizando a tecnologia, mas sem esquecer do contato humano.
Já dá para começar, certo? Não se esqueça também de inserir reuniões no cotidiano da empresa. Isto força o diálogo e elimina conversinhas, boatos e outros
poréns capazes de destruir, mesmo que lentamente, a imagem que você quer apresentar.
Todos os processos acima podem ser reforçados com boletins informativos, jornais, memorandos, troca de e-mails e, acredite, os tradicionais quadros de avisos. Simples, concorda? Mas, se no seu processo de adequação, surgir aquela dúvida, siga a máxima dos “cinco Cs” para uma comunicação interna eficiente: clara, consciente, contínua, curta e completa. Comece a mudar e sucesso!
